O olhar passa pelo sertão nordestino, mas segue em frente. Vamos até onde a vista pode chegar. Cacimba faz música para o mundo. E ainda somos brasileiros, restos tropicais, muito orgulho, pouco grito, cachaça e heavy metais. “Neto Lobo e a Cacimba” canta a cultura interiorana desde 2001, tendo como pano de fundo as possibilidades sonoras desse mundo de meu Deus. Uma das principais características do grupo baiano é a mistura da linguagem pop com elementos tradicionais da música nordestina e afro-baiana, com destaque para utilização de instrumentos típicos como pandeiro, surdo virado, zabumba e timbau. O primeiro disco da banda faz um “apanhado” geral dos oito anos de existência, distribuídos em várias fases que se entrelaçam constantemente: resistência, cultura interiorana, persistência, baianidade, e por último, uma temporada no Rio de Janeiro (Outubro/2006 à Abril/2007). O álbum tem doze faixas e foi feito ‘divagarinho’, de julho de 2007 a janeiro de 2008, com letras que falam do cotidiano do nordestino em suas diversas viagens e adversidades, embaladas pelo forte sotaque e pela voz marcante de Neto Lobo. Dentre as músicas, destaque para Eu sou do Gueto (espécie de hino da classe trabalhadora), Pedra do Elefante (uma homenagem a Itaipuaçú – RJ, que “acolheu” a banda durante um longo período), A Peleja do diabo com a Flor (além de eleita pelos fãs como a melhor música da banda, está tocando em todas as rádios públicas do Brasil por ter sido uma das 20 mais pedidas pelos ouvintes da Educadora FM), Vou pra Rua e Ladeira (música de abertura dos shows da banda), além de Mariana do Amparo e Zefirino faz a feira, executadas nas FMs de Salvador entre 2002 e 2004. Na temporada carioca se apresentou no Severyna de Laranjeiras, Casa do Caranguejo - Niterói, Feira de São Cristóvão, Casa Rosa (Laranjeiras), Posto 9 (Praia de Ipanema) e Circo Voador. Em 2009 a banda fez uma temporada pelo interior baiano saindo de Juazeiro até Vera Cruz, na Ilha de Itaparica, culminando com o São João no Pelô e em Utinga, na Chapada Diamantina. Em agosto fez a abertura da Exposição Contados (Escola de Belas Artes, UFBa) e se apresentou na Feira da Música, em Fortaleza, Ceará, sendo uma das duas representantes da Bahia no evento. Em novembro show com Roberto Mendes, Hidra de Lerna e Morão di Privintina em Mar Grande, Ilha de Itaparica, na Bahia. E no verão nova temporada no Rio de Janeiro. E assim o rock de tabaréu segue/faz a sua trilha. Arrebenta, cabeça de açoite! Leva sabedoria e esquece essa agonia! Contato: (71) 8762-5029.
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