terça-feira, 17 de janeiro de 2012

BLOG INFORMATIVO POMBALENSE!


Chega para os Pombalenses de Plantão um Blog Informativo, com um conceito exemplar, pela ética às verdadeiras condições que a cidade vive... Não deixem de conferir o material nele postado. 


segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

I ENSAIO DA ROTAVÍRUS EM 2012


08 de Janeiro de 2012 a Rotavírus voltou as atividades com um ensaio muito frenético, marcado pela presença do Dráuzio (Correia) ex-Anomia e também do Márcio Costa, grande amigo e colaborador do nosso blog. Passamos todas as músicas do novo repertório e sentimos um super alto astral. Abaixo algumas fotos:






quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

PREOCUPAÇÃO COM A CULTURA DE POMBAL!


Ainda lembro da Cena Cultural que circulava na cidade de Ribeira do Pombal-BA... Com diversas formas de levar à População um conhecimento que se fosse regado não apenas pelas águas da chuva estaria respirando muito bem e revitalizando vidas!
É com enorme Tristeza que muitas dessas opiniões hoje não existem mais, e o pior, cadê a geração 2000? Não respira, Não busca, Não inova, Não conhece, Não faz!

Conheça alguns Movimentos:

COMPANHIA DE TEATRO MENTE ABERTA

EXPOZINES

ZINE A QUIMERA

ZINE O BARDO

ZINE INDE

ZINE PIRA

PROGRAMA DE RÁDIO ROCK EXPRESS

EQUIPE FLOR DE ZABUMBA

ARTE DA FLOR DE ZABUMBA E-REX


Contando ainda com o cenário musical... Que está muito carente! Artistas Pombalenses não esperem por essa mídia vagabunda, nem pelos charlatões que estão no poder! Não podendo esquecer também dos grandes Poetas e Escritores da nossa Ribeira... Onde poderão expor suas obras? Na Feira? Junto das frutas e verduras? Na passarela do Álcool? Ou nos cacos que sobraram do velho Grêmio Estudantil?

ÔÔ RIBEIRA... TOMARA QUE TEUS FILHOS NÃO FUJA DA LUTA!
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segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

POESIAS SEÇÃO VII...



A MENINA, A POLÍTICA, OS ABUTRES...


Abutres na seca, sem fé,
Maquinados pela carnificina,
Pelos restos da menina que nem suspira,
Morta pela política!
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Aos olhos de toda fome e egoísmo,
Com açoites antes da agonia,
Caíram lágrimas por cooperação,
Respeito e cidadania.
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Eram sonhos, verdades de Deus,
Manchadas em sangue político,
Onde doenças do mau século
Alimentam vertigens e sacrifícios.
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Pela política dos homens,
Aos olhos dos abutres...
Uma paz que nunca existirá!


TÓXICO

Folha,
Pó,
Pedra...
Natureza em vão!
Sem nenhum cidadão 
À declarar o amor.


DELÍRIO

Sua morte, nosso crime,
Com sorte ou acaso...
Por paixão às ilusões
Do sexo comum.
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Nosso sofrer cantando fumaças,
Lembrando ausências,
Chorando alegrias!
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Num aperto de mão,
A estrada do inferno,
O coração!
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No suor do teu seio,
Derretendo tesão às margens do ar,
No samba canção sem vida,
No umbigo da própria ferida,
Sinto as lágrimas do nosso delírio.


LIQUIDAÇÃO

Palavrão na Primeira Comunhão,
Sangue Jorrando...
Liquidação! Liquidação!
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Lábios, seios e bundas no varal,
Também a estética do dinheiro,
Num transe real,
Acordado para as liquidações.
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Nos risos industriais,
"Estética do Dinheiro"...
Propagando seus itens do varal
Ao comércio ilegal pela razão!
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Liquidação! Liquidação!
Tão barato que podemos comprar
O nosso ego consumista
E torná-lo banal o sangue nos olhos
De todo o mal capitalista!


AVARENTO "Ao Ecclesiastes"

Debaixo do sol,
Habitam vaidades, prazeres, riquezas...
Nesses laços o homem fadiga,
Sobrevive sem amor.
Pelo rancor perverso, sem ciência,
Ao vinho e à podre carne do sistema,
Que alimenta perjuros e amarguras.
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Enfermos, sábios ou não sábios
Andam debaixo do sol;
Sem oxigênio vivem os avarentos!
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Os dias são mais curtos,
Deus não escolhe a quem suceder o bem.
Salomão aprendeu muito bem a lição,
E hoje somos nós os Ecclesiastes!
A mocidade continua viva pela vaidade,
Sendo outros tempos, novo século,
Tão novo quanto o velho milênio.
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Que não passa na TV, nem estás no coração,
Restando aos avarentos mais piedade
E menos aflição aos seus bolsos.


DEZEMBRO

Chegam as luzes na cidade,
Redescobrindo blocos, zíperes, contramão!
Iluminando a fé, também as drogas,
O desespero e a ação familiar.
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No balanço da violência,
Dormem as ideologias de Dezembro,
Sob efeito da ignorância,
Que não reluz respeito, nem cidadania.
Raios de Dezembro...
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Com os olhos vermelhos,
De insônias e ressacas,
De mentiras e mais consumismo,
Que não cabem no coração!
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Desejo progresso...
Assim cai a estrela no mar.
Fazendo-me sonhar
Na mesma insônia que sobrevivo.


CARDÍACO

Entre eu, você e a peste
Esqueceu de ser Deus...
Nesse infinito esquecido,
De mortos pensamentos
E consciência ensinada.
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Na aurora nem consegue sorrir,
Talvez pelas dores que trazem seus ombros,
Talvez pelas moléstias do universo.
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Sem Eldorado, nem Colorado, o meu herói.
Além dos olhos há um coração,
Que sente por nada fazer
E quando no amanhecer nada reinventa
Chora suas lágrimas de outrora.
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De volta aos corações petrificados,
Ao ar da amônia,
Ao cérebro do câncer.


OCASO

O Éolo que prostra o Deísmo,
Que depura o epicarpo,
Que faz derruir os epidêmicos,
Também auxiliar a destruição,
Faz do zunido um prólogo sem fim.
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Na precoce mocidade das coisas,
Com o escrúpulo sobre as mãos,
O mundano frugal morre às máquinas,
Reivindicando ao Éolo sua inexistência.
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Segue o réquiem no quintal,
Aliviando o céu, também o sangue oprimido,
Por prevalecer parvo e obstinado
O mundano das cinco estrelas.
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Ao homem e sua essência imutável
Celebram o divino ar das dúvidas,
Portadores do oxigênio em êxtase,
Que transporta além de nós,
Frações ocultas à exposição sucinta.


ANDARILHO

Te encontro no agora,
Próximo da saudade,
Vindo da noite,
Dos ventos pesados do Leste.
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Nos ouvidos da prostituição,
Trazendo raiva e muita dor...
Dos tempos, do coração,
Por onde andei.
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Nas cicatrizes e no sangue vivo,
Do próprio vinho e suas desgraças,
Desses passos de perdição,
Das ameaças e injustiças.
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Sem perdão, nem liberdade,
Com amor à ilusão,
Pelas noites, pelos ventos
Pesados do Leste.


MORENA


Sabor do sol,
Entre nuvens e desejos excitantes,
Aos delírios desse traço de nudez,
Que enfeitiça a palidez,
Nessa síndrome de liberdade.
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Adentra no meu peito,
Por amor...
Invade minhas artérias,
Meu ar, minha filosofia,
Todo o meu caminho.
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Pelas calçadas,
Nessas asas de alegria,
Sobrevoam nossa paz,
Faz dos sentidos uma só vida
Enamorada ao longo dos dias.


Por Kadjon Nascimento.
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