CANÇÃO DE ADORMECER
Dorme em paz, pois, já é tarde
Eles não estão mais aqui
E ninguém pode te explicar os motivos.
Os motivos nem são mais importantes,
Depois que tudo se acaba e você não tem ninguém.
Os vultos brancos já se foram,
Engolidos pela escuridão.
Dorme em paz,
Feche todas as portas e janelas.
O desconhecido é o medo,
As dúvidas que corroem a mente,
As contradições que tornam-se descrença,
Quando ninguém pode te convencer da verdade.
Dorme em paz,
Pois não há nada pra te fazer chorar.
As lágrimas morrem no travesseiro,
Depois ninguém pode saber o que você pensou.
Eles dissolvem na escuridão,
Entre aqueles corpos nenhum era você,
Então entre nos sonhos e vá além...
Dorme em paz.
INSÔNIA
Enquanto o sono não vem
Rabisco espaços em branco
Num pedaço de papel.
Reflexões e ilusões!
Desenho seu nome,
Escrevo você.
Absurdos que imagino...
E o sono não vem.
SOBRE QUANDO OLHO VOCÊ
Vago por entre as ondas de luz.
Arco-íris é uma estrada
Que vai até o começo do tempo,
Sete cores encantadas em círculos.
O vento leva tudo pro outro lado,
Pingos de luz que chove
Brilha a noite, a madrugada.
Habitante de lugar nenhum.
Vago por entre seus dedos,
Seus olhos são meus caminhos,
Que vai pro seu pensamento.
Seus amores subentendidos,
Lembrados e esquecidos,
Os prantos e os sorrisos.
Seus olhos são meu mundo.
Habitante de lugar nenhum.
UM NÃO
Os atritos
Os gritos
Gemidos surdos
Escondidos
No coração que bate
Nas paredes
Fechadas
Sufocadas
De um peito que não abre
Mais arde
Dói
Destrói
Meus sentidos
Perdidos
Sentimentos
Incontidos
Negados
Por você.
APENAS
Somos um ponto no GPS,
Mais uma ferramenta do sistema.
Silenciados pelo barulho das propagandas,
Espalhadas em telas digitais,
Por todo o nosso percusso pré-definido.
Produzimos, vendemos, compramos o que eles querem.
Alienados sem perceber, acreditamos na mentira
Que somos nós que decidimos.
Mas, os que tem mais poder
Atiram-nos anúncios aos milhões,
Psicologicamente obedecemos,
E achamos que escolhemos...
Somos um ponto no GPS,
Uma imagem do satélite,
Eles rastreiam todos nós.
Tudo é conspiração em nome do dinheiro,
As máquinas já leem nossas mentes,
Substituem nossos órgãos,
Criam novas vidas.
E no dia que eles, os poderosos,
Não precisarem mais de nós?
Seremos excluídos e jogados na lixeira,
Pois, somos um ponto no GPS,
Um número a menos nos dados de estatísticas...
... Apenas.
CONSIDERAÇÃO FINAL
Ei amigo!
Olhe bem tudo ao seu redor.
Por que você sempre culpa o céu?
Nos foi dado um planeta farto e abundante.
Mas, muito não tem o que comer
E agora quase não temos ar pra respirar.
Você me diz que o dinheiro tem poder.
Acredito plenamente nisso,
Poder de tirar o pão de muitos
Pra encher a mesa e o lixo de poucos,
Poder que traz o progresso,
Progresso que traz o regresso,
Progresso que rouba nosso verde,
Contamina nossos pulmões
E cobre o azul do firmamento.
Nos tornamos marionetes do marketing!
Eu quero as estrelas de volta,
Eu quero pássaros, um riacho...
Quero um pouco de descanso.
Ei amigo!
Olhe bem tudo ao seu redor,
Por que você sempre culpa o céu?
Nos foi dado um coração só para amar,
Mesmo assim matamos e odiamos,
Mesmo assim viramos as costas
Para o sofrimento dos outros,
Achamos que nunca vamos sofrer de tal forma,
Mesmo assim fabricamos psicopatas em cadeias.
Porque se todo coração é capaz de amar
Aqueles que erraram, com a nossa ajuda pode mudar,
Pois, jaulas não curam um coração doente.
Nos foi dado um coração só para amar,
Mas, aprovamos leis que matam nossos filhos
Antes mesmo de nascer.
Felizmente nós humanos não morremos
E os filhos que tiramos o direito de viver
Estão mais vivos que nós,
Estão mais felizes que nós.
O criador os abriga nos braços da eterna existência.
Eu quero um pouco de paz!
Ei amigo!
Olhe bem ao seu redor
Por que você diz que ele não existe?
Por que achamos ser o centro do conhecimento?
Existimos por tão pouco tempo.
Alguém sempre existiu,
Você me diz que no começo havia o nada
E do nada criou-se uma partícula.
Eu te digo que o nada não concebe existência,
Eu quero para o mundo um pouco de lucidez.
Na hora em que somos sábios demais
Eu quero um pouco de amor.
Quando somos duros demais
Eu quero um pouco mais de vida.
Pois, estamos nos tornando máquinas.
Ei amigo!
Eu quero estar com você
Nos campos da eternidade
Eu quero estar com você.
Poder que traz o progresso,
Progresso que traz o regresso,
Progresso que rouba nosso verde,
Contamina nossos pulmões
E cobre o azul do firmamento.
Nos tornamos marionetes do marketing!
Eu quero as estrelas de volta,
Eu quero pássaros, um riacho...
Quero um pouco de descanso.
Ei amigo!
Olhe bem tudo ao seu redor,
Por que você sempre culpa o céu?
Nos foi dado um coração só para amar,
Mesmo assim matamos e odiamos,
Mesmo assim viramos as costas
Para o sofrimento dos outros,
Achamos que nunca vamos sofrer de tal forma,
Mesmo assim fabricamos psicopatas em cadeias.
Porque se todo coração é capaz de amar
Aqueles que erraram, com a nossa ajuda pode mudar,
Pois, jaulas não curam um coração doente.
Nos foi dado um coração só para amar,
Mas, aprovamos leis que matam nossos filhos
Antes mesmo de nascer.
Felizmente nós humanos não morremos
E os filhos que tiramos o direito de viver
Estão mais vivos que nós,
Estão mais felizes que nós.
O criador os abriga nos braços da eterna existência.
Eu quero um pouco de paz!
Ei amigo!
Olhe bem ao seu redor
Por que você diz que ele não existe?
Por que achamos ser o centro do conhecimento?
Existimos por tão pouco tempo.
Alguém sempre existiu,
Você me diz que no começo havia o nada
E do nada criou-se uma partícula.
Eu te digo que o nada não concebe existência,
Eu quero para o mundo um pouco de lucidez.
Na hora em que somos sábios demais
Eu quero um pouco de amor.
Quando somos duros demais
Eu quero um pouco mais de vida.
Pois, estamos nos tornando máquinas.
Ei amigo!
Eu quero estar com você
Nos campos da eternidade
Eu quero estar com você.
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