segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

MÚSICA CLÁSSICA DO ROCK POMBALENSE:

Aqui está umas das músicas da extinta Banda Pequenos Lobos nascida nos tempos colegiais em R. do Pombal com a seguinte formação:

* Givonildo - Vocal e Violão
* Paulo - Guitarra, violão e back vocal
* André - Bateria

OBS: Para a Gravação dessa linda Composição os irmãos Lucas e Luan fizeram grande participação, sendo:

* Lucas - Violão Celo e Baixo
* Luan - Bateria

Cofiram esse som: PEDRA SOBRE PEDRA.


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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

CAMISAS DE ROCK DE TODOS OS ESTILOS:

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ABAIXO DOWLOAD COMPLETO DO CATÁLOGO:




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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

POESIAS: SEÇÃO III

SECO
(Kadjon)

Língua seca nesses calcanhares secos...
Ar seco, sem vegetação, sem amor.
Meus galhos secos inventados por ninguém,
Dançam na morte improvisada das coisas,
Faz-me refém.

Sertão de coragem, sexo e rock.
Aqui o trovão é seco, lágrimas não molham,
Nosso mandacaru reinventa vidas secas.
Criam esperança no boqueirão...

Corpo cansado sobre relevo seco, oprimido.
Agreste rico de suor, dor, distorção...
Serra de cascalho, noite, triste luar.
Sem riso numa seca canção dos pássaros,
Que voam de encontro aos galhos
Num mormaço que falta ar.


BANHEIRO CINZA
(Kadjon)
 

"Enxergo tão pouco tuas pernas...
Teus lábios excitam os meus olhos,
De repente não enxergo mais nada".


INFINITO DO INFERNO
(Kadjon)

Nasce no sol uma lágrima,
Desce à terra toda raiva, toda fúria.
Criam nela esperança para sobreviver
Respiram por isso.

Aqui jaz regresso e sangue!
Nada demais para um simples mundo imundo.
Há colheitas de guerrilhas, invejosos de si,
fábricas de assassinos, multinacionais de idiotas!

Resplandece no céu toda raiva do mundo,
O coração e o sol sangram sem parar.
Envelheço nas ruas no infarto de tudo
E o vulto do mudo que só falta falar
Insiste esperançar além de nós!

Nebulosa Via Láctea que chora sem razão,
A luz do cio e o veneno das estrelas
Faz-me célula morta, nem por isso choro,
Nem por isso acredito no teu amor!

Cicatrizo no peito a ira do cão,
Nesse mesmo ar morto no riso ateu,
Tão teu quanto eu resumido em nada.

A realidade dos deuses incubados
mostra a reação furiosa dos dias...


  OUTRO LADO DA VIDA
(Kadjon)

 

O desigual corre pelas esquinas,
Atravessa o impossível e chega a lugar nenhum,
Respira terra, ver terra, come terra...
Pois a terra é limite para suas ambições.

Enquanto o tempo garante dinheiro,
Esquecem missões e limites,
Enquanto o amor significa dinheiro
Uma parte da vida se destrói.

Mas, em cima dessa mesma terra
Nasce uma linda flor,
Talvez uma reencarnação, uma nova vida,
Dessa vez inofensiva...


TRÊS ASAS
(Kadjon)


Éramos dois, até certo dia.
Então, surgiram as dúvidas...
Depois alguém apareceu, o medo.
Dilacerando noites,
Deixando intervalos entre suspiros.
Acabei contando todos os intervalos,
Por não ter o que sentir...
Inventei o nada, ao mesmo tempo
Em que olhava um triste poema,
Um poema sem fim,...
Olhei tristemente, inventando o nada,
Sem sentimento, contando intervalos,
Entre suspiros...
Noites dilaceradas, apareceu o medo.
Surgiram às dúvidas, até certo dia, éramos dois...




 UM DIA NA VIDA
(Kadjon)


Desenho um sol em preto e branco,
Penduro um cordão nos teus raios...
Imagino uma distância que se tornou minha inimiga,
Por quê?
O que será de mim sem teus pensamentos?
Desenho uma calçada, nela a mais pura solidão.
Ignoro o caminho que percorri,...
Mais uma vez desenho um sol em preto e branco,
Não sei onde estão todas as promessas que ouvi,
Já procurei dentro do meu bolso,
Nele apenas um bilhete com um uma frase:
Nunca me esqueça!
Já é noite, acendo uma fogueira, lá se vai o bilhete...
O que a lenda do dom Quixote tem a nos ensinar?
Sou dom Quixote! Idealista dos meus passos...
Um dia te quis, vi que a vida não é assim,
Resolvi andar em busca desse meu pensar.
Cheguei ao fundo da minh’alma,
Morri nessa conclusão...



  ONDE DORMEM OS ANJOS?
(Kadjon)


Árvore do sono desculpe-me por assim pensar,
Onde estão os que bailam no ar?
Aquelas esculturas me levaram em outrora.
Gostaria de conhecer uma grande amiga.
O tempo associado com as diferenças fez-me refém
De um sonho nas alturas do meu ser...

Psicodelia é remédio, dias de profecias,
Onde dormem os anjos?
Tuas asas me envolvem num abismo.
Em alguns milhões de anos vamos nos ver por aí...
Mas, antes que o céu caia sobre nossos pés
Estou tentando te encontrar...
 

Sorte, o divino nos dará,
Juntos façam um pouquinho de recordações,
Quem sabe posso encarnar minha vontade
No teu ser...



LEMBRANÇAS DIFERENTES
(Kadjon)


Pensamentos sem sentidos, confusões alertas,
Saudades discretas, bem querer...
A luz dos teus olhos num reflexo oculto,
Diferente de um vulto que eu mesmo criei.

Sinto um tipo de sentimento no sentido sólido,
Coisas que sufocam até onde não sei,
Uma paixão sólida, de tal tamanho,
De tal loucura das que inventei.

Diferente do plano atual, do ser atual...
Chuva de lágrimas, raios de sol, luz.
Certeza entre caminhos errados,
Busquei tudo isso...

Coração vendado, sentindo apenas o vento.
Pareço com o acaso, acasalado com qualquer rabisco,
Dentro de uma simples reticências...




SONHO DE RECORDAÇÃO
(Kadjon)


Vi você correndo num corredor colegial,
Naquele tempo nunca pensei dessa forma,
Você sorriu, consigo o temido destino...
Estava tão escondido que era inoportuno me ver,
Imaginação, perdição, nunca solução.

Entardece o dia e o inesperado é desenhado
Por um simples sorriso.
Numa idéia arriscada decifrei a solidão,
Pintei a escuridão dos meus pensamentos
Com uma simples tinta que achei nos meus passos.

Numa esquina, um acaso,
Por você talvez até morresse, mas,...
Meu tempo é tão pouco...
Vim de tão longe, só para te ver.
Estarei do teu lado, quando vos lembrastes de mim.


  HOJE A NOITE
(Kadjon)


Montanhas riscadas, idéias obscuras...
Refaço-me ao teu lado, reinvento.
Na poeira que me leva há dias que nunca passei,
Nos dias que sonhei, acordei sem entender.
Confusão, amiga de um observador qualquer,
Um mudo qualquer...
Você já passou por mim várias vezes,
Explica-me a filosofia dos ébrios,
Ou das almas solitárias. Explica-me...
Uma das melhores formas de sorrir.
Lágrimas de lama ao meu redor...
Em mim, morreram todos os batimentos
Cardíacos, epiléticos, cerebrais.
Em você, também morri, isso não é mais normal.
Tratava-se de um tempo perdido, trata-se...
De um tempo perdido.
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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

DIAS ENTERRADOS NUM SOL QUALQUER...

DEPOIS DE MUITO TEMPO RESOLVI DIVULGAR ESSES PENSAMENTOS EM FORMA DE LIVRO. ESCRITO EM JANEIRO DE 2008, MOSTRA UMA REALIDADE DOENTE E PERDIDA NA MENTE HUMANA, NARRADA EM PRIMEIRA PESSOA DO SINGULAR... ESPERO QUE FAÇAM UM BOA LEITURA E TENHAM UM BOM ENTENDIMENTO. POR KADJON NASCIMENTO. ABAIXO DOWNLOAD COMPLETO: